Lendas urbanas de São Luís que vão te deixar “arrupiado”

É comemorado neste 31 de outubro o Halloween, ou Dia das Bruxas, na tradição pagã. Para celebrar a data, destacamos algumas lendas e histórias do imaginário de São Luís que são de arrepiar, das mais antigas às mais atuais. Confira!

(Foto: Reprodução DeviantArt / Rocksilesbarcellos)

Homem do saco

Se você foi uma criança desobediente que gostava de ficar até tarde da noite brincando na rua, já deve ter ouvido algo parecido com “o homem do saco vai te pegar!”. Reza a lenda que a figura vaga pelas ruas com um saco enorme nas costas, atrás de crianças bagunceiras – “matéria prima” para fazer sabão, dizem alguns. Uma das teorias diz que esta história passou a se espalhar pelo Brasil e no Maranhão no século XIX, com a chegada de povos ciganos, que andavam com suas mercadorias e pertences, e despertavam medo nos moradores.

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Manguda

Outra personagem icônica do imaginário de São Luís é a Manguda, uma figura medonha, que assombra quem anda desavisado às noites, vestida de branco e com sua cabeça brilhante. No entanto, foi descoberto que o personagem foi criado por contrabandistas no século XIX que faziam suas atividades ilegais, na calada da noite, e não queriam que os “marocas” dessem conta da clandestinidade.

Gangue da Bota Preta

Esta lenda urbana mais recente, dos anos 1990, diz respeito a um grupo que “aterrorizou” São Luís – mas só nas histórias e no disse me disse. A Gangue da Bota Preta era composta por vários adolescentes e jovens que iam às festas da cidade com coturnos e roupas pretas. Com o passar do tempo, as pessoas começaram a temer o grupo por seus supostos crimes e atrocidades, como o ato de arrancar os mamilos de meninas, o que não passou de uma história que aumentou de tamanho conforme os boatos iam se espalhando. Para completar, assaltantes costumavam se intitular membros da gangue para cometer crimes e ganhar fama.

Foto: Reprodução

Fofão

Quem não já se assustou com o Fofão no Carnaval de São Luís? O personagem, apesar de divertido, aterroriza os brincantes e colorem as festas da ilha, com seus macacões coloridos e folgados, com guizos, e máscaras assombrosas de papel machê. Costumeiramente, os Fofões levam nas mãos uma varinha e uma boneca: quem tocá-la tem que pagar algum trocado à figura, senão, é perseguido até o fim do dia.

Ana Jansen / Arquivo O Imparcial

Carruagem de Ana Jansen

Poderosa comerciante e figura política maranhense, Ana Jansen ficou conhecida por maltratar os escravos. Ainda hoje, conta-se que a matrona vaga em sua carruagem puxada por cavalos decapitados conduzidos por um escravo – também sem cabeça – pelas madrugadas, no Centro de São Luís, e amaldiçoa quem por ela passa, com uma vela acesa que pela manhã se transforma em osso de defunto.

A serpente encantada

Reza a lenda que existe, nas galerias de São Luís, uma enorme serpente encantada. Quando sua cabeça, que está na Fonte do Ribeirão, encontrar o rabo, localizado na Igreja de São Pantaleão, a ilha vai afundar!

Xilogravura feita pelo artista Airton Marinho
Xilogravura feita pelo artista Airton Marinho

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